Também podia ter chamado a isto, S. Pedro na Osteria.
Desta vez foi almoço e reparei que a luz do dia entrando pelas várias portas ajuda a criar ainda mais ambiente. Aquilo é mesmo cozinha dos amigos e neste momento, para mim, o sítio ideal para ir em grupo (não pode ser um grupo gigante que a casa não é grande) comer, beber e conversar animadamente.
Claro que nem todos gostarão, mas qual é o restaurante de que todos gostam?
Outros, podem ter dificuldade em perceber porque gostei tanto das duas visitas, mas aquele ar assumido de tasca italiana, a comida boa e sem vergonha de se apresentar simples, sem enfeites nem floreados, a gentileza de quem nos recebe, tudo contribui para fazer desta Osteria o sítio onde me apetece estar. Por isso quando se colocou a hipótese de um almoço de anos não tive dúvidas.
Desta vez veio também a minha mãe e o meu filho e testamos coisas diferentes - só repetimos a sobremesa.
Burrata, penne com tinta de choco, atum de coelho (tonno di coniglio),caponata e uma frittata com parmesão. Comemos tudo, e nesta segunda visita o que gostei mais foi do coelho, que é uma espécie de escabeche, servido frio com focaccia a acompanhar. Uma delícia que quero apresentar ao meu amigo Pedro que gosta muito de coelho, gosta de escabeche, mas odeia atum e não sei se o convenço a provar uma prato com tal nome apesar de não levar nada do dito peixe.
Obrigado a todos, em especial ao João e à Chiara que contribuiram para um belo almoço de anos.
Nesta semana fui ainda a outra tasca, esta Portuguesa e já minha conhecida. A Taberna Amorim ao pé do estádio do Belém. Comi as priomeiras sardinhas do ano e estavam bem boas. Terça feira volto lá para o polvo à lagareiro.
Vivam as tascas onde se come bem
Fui lá ontem e gostei muito da comida, da sala, não gostei da gritaria de grupos de miúdos que me pareceram clientes habituais...a repetir, mas não no fim de semana e nem em noites de 30 graus.
ReplyDeleteA temperatura não ajuda. Estive lá na noite de Santo António e correu bem, O almoço de 28 foi óptimo, com ambiente calmo e temperatura agradável.
ReplyDeleteOlá João Pedro, vivi mais de 30 anos na rua do Figueiredo (paralela à Domingos Tendeiro onde fica a Tasca do Amorim). Conheço-a bastante bem pois frequentei-a inúmeras vezes. Agora já há alguns anos que não vou lá, mas nunca me esqueço de um petisco que frequentemente havia por lá e que têm a ver com a foto de fundo deste teu espaço...
ReplyDeleteFava rica, um petisco Lisboeta de antigamente que caiu em desuso no inicio do século XX.
Era fava seca demolhada e cozida, temperada com um molho de azeite, cebola, alho e pimentão.
Era vendido de porta em porta e bastante apreciada nos bairros populares.
Se lá voltares pergunta se ainda fazem este petisco.
Um abraço
RT
nunca vi lá Fava Rica, mas vou perguntar pois é coisa de que tenho muitas saudades! um abraço
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