Alguma preguiça, foi o que escrevi como título, mas afinal é o outono que este ano se instalou, até dentro de mim. Há fases em que a energia por vezes atrapalha e fases em que a dita preguiça se pode usar para consolidar e confortar.
Falei em preguiça pois tenho andado entretido com tigelas de arroz acabado de fazer e coisas por cima com algum molho. Tenho também comido empanadas, feitas com a massa já antes descrita e que não me tem deixado mal, podendo ser cozinhadas no forno ou fritas como os pastéis de massa tenra.
E tenho feito pão, o que é sempre motivo de orgulho.
Para este último, uso uma receita simples
500g de farinha
300ml de água fria
1 pacote de fermento de padeiro
1 colher de chá com sal
misturar, amassar bem, levedar 2 horas, amassar de novo para sair o ar e deixar mais 30 minutos a descansar.
Dar forma ao pão e cozer no forno quente (180º) durante 30 a 40 minutos
O pior disto é depois não resistir à ideia do pão quente com manteiga....
30/10/2013
19/10/2013
Hamburgers
Sem batatas fritas
Sem ketchup, mostarda ou um qualquer molho
Para as meninas (filha e sobrinha) que vieram jantar na quinta-feira, eu esforcei-me para apresentar um jantar com comida boa, colorida e saudável, sem sair muito da norma.
Fiz uns tacos de trigo:
1 copo de farinha integral
1 copo de farinha branca se, fermento
1 colher de café de baking powder - gosto da forma espanhola "polvos de hornear"...
1 colher de café com sal
1 colher de chá com oregãos e tomilho
Misturei tudo e juntei 1 copo de água quente. Mexi, amassei, tendi, juntei mais uns golinhos de água, até tudo estar numa bola macia que foi descansar para o frigorífico.
Pouco antes de jantar separei a massa em bolas pequenas, que estendi com o rolo até ter umas rodelas finas, que assei numa frigideira antiaderente, sem gordura alguma.
Quando os "tacos" apresentam marcas (bolas)castanhas dos dois lados e umas bilhas de ar no interior, estão prontos. Aguardam a sua vez num saco de plástico daqueles com fecho para que não sequem muito antes e irem para a mesa .
Para acompanhar fiz hummus.
- Sabes o que é hummus? - perguntei à minha sobrinha
Ela fez um ar de admiração e perguntou-se se não era uma "espécie de cócó", numa referência (eu desconhecia mas ela explicou) a uma cantiga do Gato Fedorento que reza:
Não é desse húmus que se trata, mas sim do petisco do médio oriente feito com grão esmagado. Assim:
1 lata de grão escorrido
1 dente de alho
1 colher de chá com tahini (pasta de sésamo)
sal
No copo dos batidos deitei tudo e fui juntando golos de água para ajudar a desfazer bem, por forma a ficar um puré cremoso e macio. Então espremi meio limão e fui deitanto azeite (4 ou 5 colheres de sopa?) em fio para emulsionar. Depois de estar a pasta bem desfeita e unida, despejei num prato de servir e juntei 1 dúzia de "grãos de grão" a que tirei a pele. Antes de servir polvilhei com colorau doce e mais azeite
E fiz uma salada picada com cuscus
Piquei:
10 tomates cereja
1/2 cebola
meio pepino sem casca ou sementes
1 mão cheia de folhas de salsa
4 ou 5 folhas de hortelã
sal, pimenta, sumo de limão e azeite
e depois juntei cuscus e misturei
Para preparar o cuscus, deitei para uma tigela um copo com a massa, 2/3 de copo com água quente, sal e 1 colher de sopa com azeite. Misturei com o garfo e deixei repousar. Ao fim de meia hora o líquida fora todo absorvido e voltei a mexer com o garfo para separar os bagos.
Para acabar temperei os hamburgers (apenas carne picada) com sal e levei ao luime numa frigideira com um fio de azeite e dentes de alho picados.
E foi assim o nosso jantar de quinta-feira, que acabou numa salada frutas (manga, banana, uva moscatel e kiwi) com cubinhos de goiabada a fazer de açúcar...
Ontem, quando a minha filha voltou da escola, fiz mais uns tacos e acabámos com o resto do hummus e da salada, nuns belos tacos vegetarianos que me souberam mesmo bem (só faltou uma 'jola fresquinha mas não tinha)
Sem ketchup, mostarda ou um qualquer molho
Para as meninas (filha e sobrinha) que vieram jantar na quinta-feira, eu esforcei-me para apresentar um jantar com comida boa, colorida e saudável, sem sair muito da norma.
Fiz uns tacos de trigo:
1 copo de farinha integral
1 copo de farinha branca se, fermento
1 colher de café de baking powder - gosto da forma espanhola "polvos de hornear"...
1 colher de café com sal
1 colher de chá com oregãos e tomilho
Misturei tudo e juntei 1 copo de água quente. Mexi, amassei, tendi, juntei mais uns golinhos de água, até tudo estar numa bola macia que foi descansar para o frigorífico.
Pouco antes de jantar separei a massa em bolas pequenas, que estendi com o rolo até ter umas rodelas finas, que assei numa frigideira antiaderente, sem gordura alguma.
Quando os "tacos" apresentam marcas (bolas)castanhas dos dois lados e umas bilhas de ar no interior, estão prontos. Aguardam a sua vez num saco de plástico daqueles com fecho para que não sequem muito antes e irem para a mesa .
Para acompanhar fiz hummus.
- Sabes o que é hummus? - perguntei à minha sobrinha
Ela fez um ar de admiração e perguntou-se se não era uma "espécie de cócó", numa referência (eu desconhecia mas ela explicou) a uma cantiga do Gato Fedorento que reza:
Tu vais fechar a pestana
E fazer para sempre ó-ó
Nós vamos passar a ser húmus
Que é uma espécie de cocó Não é desse húmus que se trata, mas sim do petisco do médio oriente feito com grão esmagado. Assim:
1 lata de grão escorrido
1 dente de alho
1 colher de chá com tahini (pasta de sésamo)
sal
No copo dos batidos deitei tudo e fui juntando golos de água para ajudar a desfazer bem, por forma a ficar um puré cremoso e macio. Então espremi meio limão e fui deitanto azeite (4 ou 5 colheres de sopa?) em fio para emulsionar. Depois de estar a pasta bem desfeita e unida, despejei num prato de servir e juntei 1 dúzia de "grãos de grão" a que tirei a pele. Antes de servir polvilhei com colorau doce e mais azeite
E fiz uma salada picada com cuscus
Piquei:
10 tomates cereja
1/2 cebola
meio pepino sem casca ou sementes
1 mão cheia de folhas de salsa
4 ou 5 folhas de hortelã
sal, pimenta, sumo de limão e azeite
e depois juntei cuscus e misturei
Para preparar o cuscus, deitei para uma tigela um copo com a massa, 2/3 de copo com água quente, sal e 1 colher de sopa com azeite. Misturei com o garfo e deixei repousar. Ao fim de meia hora o líquida fora todo absorvido e voltei a mexer com o garfo para separar os bagos.
Para acabar temperei os hamburgers (apenas carne picada) com sal e levei ao luime numa frigideira com um fio de azeite e dentes de alho picados.
E foi assim o nosso jantar de quinta-feira, que acabou numa salada frutas (manga, banana, uva moscatel e kiwi) com cubinhos de goiabada a fazer de açúcar...
Ontem, quando a minha filha voltou da escola, fiz mais uns tacos e acabámos com o resto do hummus e da salada, nuns belos tacos vegetarianos que me souberam mesmo bem (só faltou uma 'jola fresquinha mas não tinha)
...
há sempre razões para tudo, mas neste caso do blog, a não-escrita é razão para o esquecimento. vou tentar ser menos preguiçoso e não deixar mal quem se dá ao trabalho de vir espreitar. voltemos aos escritos pois.
02/10/2013
Café Lisboa
Foi bom ter ido ter contigo ao chiado na sexta-feira. Ia um pouco nervoso, sem saber bem o que fazer, mas pelo menos sabia onde te queria levar.
Íamos, mais uma vez, a um sítio onde nunca antes eu estivera, e só podia desejar que fosse parecido com o que imaginava.
Estes estranhos encontros têm sempre uma magia especial e por isso quase nunca me apetece ir a sítios onde estive sem ti, para que tudo possa ser novo e assim mais nosso.
Levei-te ao Café Lisboa, uma ideia nova, dentro do S. Carlos que tu bem conheces e onde só fui por tua mão.
Antes de passarmos a porta, o meu telemóvel tocou. Porque era trabalho tive de atender e depois duma troca de olhares avançaste até à fala com quem disse que esperássemos um pouco no balcão, pois a mesa não tardaria.
Tardou 2 copos de vinho (para cada um) e 2 empadas gentilmente oferecidas para compensar a espera. Vale mais cair em graça, não é? e foi. Os momentos ao balcão foram importantes porque a nossa conversa nos levou ao riso que já tardava, aos carinhos discretos e a breves trocas de palavras com o barman, gentil e simpático como é raro nestes dias
Por causa das empadinhas, não provámos aos pastéis de massa tenra, mas o meu bife e o teu rosbife estavam bons, embora as batatas pudessem ser menos fritas e o molho do bife menos discreto, mas um pouco de pimenta ajudou.
O jantar teve a intimidade necessária para se poder falar, pois o espaço permite e nada contrariou o ambiente que se foi assim desenhando, para depois se prolongar muito para além do expectável. mais uma vez. E ainda bem
Voltaremos? Só posso falar por mim e digo que sim, claro
Íamos, mais uma vez, a um sítio onde nunca antes eu estivera, e só podia desejar que fosse parecido com o que imaginava.
Estes estranhos encontros têm sempre uma magia especial e por isso quase nunca me apetece ir a sítios onde estive sem ti, para que tudo possa ser novo e assim mais nosso.
Levei-te ao Café Lisboa, uma ideia nova, dentro do S. Carlos que tu bem conheces e onde só fui por tua mão.
Antes de passarmos a porta, o meu telemóvel tocou. Porque era trabalho tive de atender e depois duma troca de olhares avançaste até à fala com quem disse que esperássemos um pouco no balcão, pois a mesa não tardaria.
Tardou 2 copos de vinho (para cada um) e 2 empadas gentilmente oferecidas para compensar a espera. Vale mais cair em graça, não é? e foi. Os momentos ao balcão foram importantes porque a nossa conversa nos levou ao riso que já tardava, aos carinhos discretos e a breves trocas de palavras com o barman, gentil e simpático como é raro nestes dias
Por causa das empadinhas, não provámos aos pastéis de massa tenra, mas o meu bife e o teu rosbife estavam bons, embora as batatas pudessem ser menos fritas e o molho do bife menos discreto, mas um pouco de pimenta ajudou.
O jantar teve a intimidade necessária para se poder falar, pois o espaço permite e nada contrariou o ambiente que se foi assim desenhando, para depois se prolongar muito para além do expectável. mais uma vez. E ainda bem
Voltaremos? Só posso falar por mim e digo que sim, claro
foto de Daniel Rocha publicada em http://fugas.publico.pt/restaurantesebares/324647_cafe-lisboa?pagina=-1
PS: Já voltei, agora no registo pai e filha. Voltei a gostar de lá estar, não sendo a comida uma coisa de espantar, é um sítio onde se está bem e se come um bom bife. A menina na sua curiosidade quis testar o gaspacho e aprovou. Eu desta vez pedi um massa tenra e não fiquei deliciado, é apenas bom. As batatas melhoraram e o serviço continua a ser bom. Vou continuar a ir lá...
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